quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Comunicação social, institucional e mercadológica, visando a ampliação da capacidade de transferência e adoção de tecnologias da Embrapa Agrobiologia

Código: 18.2000.039
Líder do projeto: José Antônio Ramos Pereira

Resumo:

O presente projeto visa atender as ações de Comunicação Político-Institucional, Social e de Transferência de Tecnologias geradas pela Embrapa Agrobiologia. Pretende-se priorizar a divulgação e transferência das TSPs com maiores demandas detectadas, através de 4 subprojetos. Muitas ações são demandadas corriqueiramete e vemos uma série de alternativas e possibilidades de parcerias com agricultores, que podem contribuir para a geração de emprego e renda para os produtores e para a Embrapa. O projeto visa ainda, atender os clientes internos e externos em suas demandas, em todos os elos da cadeia produtiva e em todas as formas de comunicação. Visa também organizar e disponibilizar informações e produtos, encorajando a entrada de novos agricultores no mercado. Por ser um catalisador de ações da Área de Comunicação e Negócios da Embrapa Agrobiologia, pretende-se explorar a Fazendinha Agroecológica do km 47, nos seus mais diferentes aspectos, sendo a agroecologia responsável pela maior parte de toda a demanda por informações, visitas e consultas técnicas. Isto tem permitido um trabalho de prospecção de demandas e de geração de dados sócio-econômicos imprescindíveis para orientar as ações do Centro para o mercado. É ainda a Fazendinha, responsável pela operacionalização do Programa de Educação Ambiental e dos cursos que serão oferecidos pelo nosso núcleo de treinamento. No que concerne à Comunicação Social e Político-Institucional queremos contemplar uma série de ações que basicamente se constituem na geração de documentos de divulgação e na participação em feiras e exposições. Considerando o retorno de imagem alcançado, o programa de Educação Agroambiental da Embrapa Agrobiologia, pode ser considerado uma ação de comunicação social e político/institucional. Já temos implantadas 300 unidades demonstrativas e de observação de Moirão Vivo, que pretendemos sejam transformadas em áreas de produção e venda, com a utilização da marca Embrapa. A expectativa é que ao final do ano 2.000 tenhamos 200 pólos de transferência de tecnologia, capazes de disseminar o produto, de forma organizada e com capilaridade nacional. Em dois exercícios com o produto, ficou demonstrada a viabilidade econômica do moirão vivo e da construção de cercas utilizando o produto.


 

Ø 18.2000.039-01 - Prospecção de demandas: gerenciamento do banco de dados de clientes da Embrapa Agrobiologia

Resumo:

O banco de clientes de uma empresa é um de seus maiores patrimônios. A satisfação destes clientes depende de um pronto e correto atendimento. O gerenciamento deste banco de clientes requer a sistematização e organização de dados atualizados, ponto fundamental para a preparação adequada da informação tecnológica para os diferentes públicos e suas demandas. O exercício realizado em 1999, mostra que a informática é imprescindível, não só para a preparação adequada da informação, como também para a organização dos dados. Pretende-se, priorizar os atendimentos pelas demandas mais elevadas, com a geração de documentos e a disponibilização de TSP demandadas, para os diferentes públicos. Pretende-se ainda apoiar os pesquisadores na apresentação de informações tecnológicas com a produção de uma série de documentos em vários meios de comunicação, para públicos distintos. Estas ações exigem adaptações e compras de softwares compatíveis, como também treinamento e outros produtos diferenciados.

Ø 18.2000.039-02 - Projeto MOIRÃO VIVO de Marketing

Resumo:

Apesar de ser uma idéia bastante antiga, a formação de cercas com moirões vivos tornou-se mais atrativa recentemente, dentro do conceito agropecuário de escassez de madeiras de boa qualidade e do preço elevado destas, quando disponíveis. Esta técnica de construção de cercas também pode ser identificada como cerca ecológica, em função de se plantar árvores ao invés de se derrubar. Embora as áreas onde a gliricidia tem se adaptado melhor se situem em regiões de clima quente com altitude até 700m, regime hídrico de 1200 a 2000 mm, com uma estação seca marcada e solos bem drenados, a Embrapa Agrobiologia tem implantado Unidades de Observação (UO) em todo o país (são mais de 300 UO"s, máximo de 20 árvores), com bons resultados no crescimento das plantas. Alem destes aspectos geoclimáticos, uma característica importante da espécie está no fato de se multiplicar facilmente através de estacas, permitindo que sejam cortados e plantados galhos com cerca de 2,5m de comprimento e 5 cm de diâmetro (evitando o pastejo dos animais quando surgem as brotações dos moirões vivos), três anos após a implantação. Porém, o grande interesse que esta técnica vem despertando entre agricultores em todo o país, não permite atender a demanda com estacas, devido a dificuldade de transporte de material vivo e a existência de poucas regiões com árvores introduzidas da espécie. Desta forma, o trabalho da Embrapa Agrobiologia tem se direcionado na implantação de banco de estacas nas propriedades rurais, com a produção de matrizes formadas a partir de sementes. Este método de transferência de tecnologia tem permitido grande capilaridade na obtenção de dados experimentais e tem sido uma alavanca importante na proposta de geração de renda e emprego nas propriedades rurais, devido ao interesse dos agricultores em participar de um projeto de produção e comercialização (com a utilização da marca Embrapa) de moirão vivo. Esta capilaridade tem sido considerada de suma importância, principalmente devido a dificuldade de transporte das estacas em longa distância, em razão do custo de frete e pouca oferta de estacas. Para o ano 2000, pretende-se implantar 200 Pólos de Transferência de Tecnologia ( 2000 m ² e 200 plantas), em parceria com a EMATER e outras empresas do SNPA e Secretarias Municipais de Agricultura, já com vistas a produção para venda de moirões vivos. Outras espécies serão testadas como moirão vivo, para as diferentes regiões do país, permitindo seu uso nas diversas condições edafoclimáticas. Ao final deste projeto pretende-se, através de contrato de franquia ou similar, estabelecer pólos de produção e venda de moirões em parceria com agricultores experimentadores, utilizando a marca Embrapa.

Ø 18.2000.039-03 - Núcleo temático em agricultura orgânica : atendimento das demandas por informação, treinamento e insumos para agricultura orgânica.

Resumo:
O banco de clientes do Centro vem sendo sendo analizado e os dados sistematizados desde de 1999. A informatização desde banco de dados, proposta pelo subprojeto 18.2000.039-01, permitirá atender as solicitações de maior demanda, de forma muito mais eficiente. A satisfação destes clientes depende de um pronto e correto atendimento. Levantamento realizado em 1999, mostra que o apoio da informática é imprescindível, não só para a preparação adequada da informação, como também para a organização dos dados. Dentre estas demandas estão cursos e treinamentos de curta duração, para públicos distintos, além de solicitação de visitas e insumos da cadeia produtiva da agricultura orgânica. O presente subprojeto pretende estimular e tranferir para os pequenos e médios agricultores a tarefa de suprir o mercado com produtos e insumos para a agricultura orgânica, através da capacitação de técnicos, estudantes, agricultores e publico geral.

Ø 18.2000.039-04 - Programa de Educação agroambiental da Embrapa Agrobiologia e participação em feirtas e exposições

Resumo:

Desde 1996, a Embrapa Agrobiologia intensificou a participação em feiras e exposições agropecuárias. E desde esta época, a Embrapa Agrobiologia também vem intensificando o recebimento de escolas de 1º e 2º graus, públicas e particulares, com vistas a levar a estes públicos a importância do trabalho da pesquisa agropecuária e, particularmente, da Embrapa. Em 1997 criou-se o Programa de Educação Agroambiental da Embrapa Agrobiologia que, prioritariamente, recebe escolas nas seguintes datas: Dia do Aniversário as Embrapa, Dia do Meio Ambiente e Dia da Árvore. À partir de 1998, iniciou-se a sistematização de dados referentes à estas visitas, através da metodologia de pré e pós testes, para aferição do ganho de conhecimento. O que antes ocorria à convite da Embrapa Agrobiologia, tornou-se demanda das escolas que vêem solicitando as visitas, principalmente nas datas mencionadas. Fruto desta experiência, foi elaborada monografia para o Curso de Ciências Biológicas da UFRRJ e ainda, apresentados dois trabalhos em eventos especializados, descritos na bibliografia utilizada neste projeto. Devido a ausência de projetos semelhantes, torna-se imprescindível a manutenção e ampliação do referido programa. Para o ano 2000, pretende-se incorporar um horto desativado, onde serão realizadas atividades lúdicas e pedagógicas, e ainda a criação de um Curso de Reciclagem de Professores de 1º e 2º graus em Educação Agroambiental. Para o ano de 2001 pretende-se articular com parceiros a implantação de um Curso de Formação de Professores em Educação agroambiental. Para atingir estes objetivos estamos também orientando um estudante de Mestrado, junto ao Curso de Pós-graduação em Desenvolvimento Agrícola da UFRRJ, na área de educação ambiental. Esta dissertação está sendo desenvolvida no Programa de Educação Agroambiental da Embrapa Agrobiologia.

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